Os dados não estruturados são aqueles que não seguem um formato padrão ou uma estrutura definida, como documentos, planilhas, e-mails, vídeos, áudios, imagens, etc. Eles representam cerca de 80% de todos os dados corporativos e podem conter informações sensíveis ou confidenciais sobre clientes, funcionários, parceiros, produtos, processos, etc.
No entanto, os dados não estruturados também são os
mais vulneráveis a vazamentos e violações, pois estão espalhados por diferentes plataformas e dispositivos, e muitas vezes não são gerenciados ou protegidos adequadamente. Além disso, as ameaças à segurança dos dados não estruturados podem vir de dentro ou de fora da rede, e podem explorar as vulnerabilidades dos dispositivos, das aplicações ou dos usuários.
Para enfrentar esses desafios, as empresas precisam adotar um novo modelo de segurança, baseado no princípio de Zero Trust (confiança zero). Esse modelo assume que
nenhum elemento da rede é confiável por padrão e que todos devem ser verificados continuamente antes de acessar ou compartilhar os dados. Além disso, o modelo de zero trust aplica políticas granulares de controle (controle detalhado e preciso) de acesso e de criptografia aos
dados não estruturados, independentemente de onde eles estejam armazenados ou de como eles sejam transmitidos.
O modelo de segurança zero trust foi criado em 2010 pelo analista John Kindervag quando trabalhava na Forrester Research, como uma alternativa aos modelos de segurança tradicionais baseados em perímetros e em credenciais. Estes modelos confiam em firewalls e em senhas para proteger os dados dentro da rede corporativa, mas não conseguem impedir que invasores ou usuários mal-intencionados acessem os dados uma vez que eles estejam dentro do perímetro.
O modelo de segurança zero trust elimina a ideia de um perímetro confiável e trata todos os elementos da rede como potencialmente hostis. Em vez de confiar em credenciais estáticas ou em listas positivas e negativas, o modelo de zero trust usa uma abordagem dinâmica e adaptativa para verificar a identidade dos usuários, o contexto das solicitações e o comportamento dos dispositivos. O modelo de zero trust também usa o conceito de least-privilege access (acesso mínimo necessário), que limita o acesso dos usuários aos recursos que eles precisam para realizar as suas tarefas num exato momento.
O modelo de segurança zero trust oferece vários benefícios para a proteção de dados não estruturados, tais como:
A implementação do modelo de segurança zero trust na sua empresa requer uma mudança cultural e tecnológica. Não se trata apenas de adquirir novas ferramentas ou soluções, mas sim de adotar uma nova mentalidade e uma nova abordagem para a segurança dos seus dados não estruturados.
Para isso, você pode seguir alguns passos básicos:
O modelo de segurança zero trust é uma forma moderna e eficaz de proteger os seus dados não estruturados contra vazamentos e violações. Ao verificar continuamente todos os elementos da rede e aplicar políticas granulares aos dados não estruturados, o modelo de segurança zero trust aumenta a sua segurança, conformidade, produtividade e reduz os seus custos.
A fiandeira tecnologia tem soluções que atendem aos requisitos estabelecidos pelo modelo Zero Trust e podemos ajudar sua empresa na migração para este novo modelo: